sábado, 22 de março de 2008

Turismo na Inglaterra...

A Inglaterra, e especialmente Londres, está entre o destino mais comum entre viajantes. A capital britânica, e cidade mais importante, tem observado um crescimento constante de turistas, graças ao remanejamento da política do planejamento da cidade. Prova disso, é a enorme reforma do Dome, ou a nova Galeria Tate. Isso tornou possível que Londres voltasse a ser uma das maiores cidades do mundo. Outro ponto interessante na Inglaterra são suas paisagens rurais, o famoso campo da Inglaterra e suas cidades atraentes, repleta de pequenas pousadas de interior, típicas tavernas, fazendas e mansões. Sem esquecer, é claro, da magnífica costa, penhascos e praias tranqüilas, e cidades que foram, e continuam sendo, sede das famosas universidades, como Oxford e Cambridge.


Londres - Capital da Inglaterra e uma das maiores cidades da Europa, Londres é um dos pontos de referencia histórico e cultural do mundo. A visita pode começar pelo bairro localizado ao norte do Tamisa. Um bom ponto de partida é o passeio pelo Hyde Park, o parque mais famoso da cidade e ponto de encontro para moradores locais, em suas horas de lazer; e o Parque Regent, um pouco mais ao norte e onde fica o Zoológico de Londres. É necessário chegar ao parque pela esquina do Hyde Park, próximo ao monumento do Arco da Constituição e seguir as trilhas até chegar ao lago Serpentine, onde o visitante pode alugar barcos, e conhecer a Galeria Serpentine e o Palácio de Kensington. É possível deixar o parque pela região norte, em sentido ao Arco Marble, para acompanhar os discursos improvisados, na esquina dos oradores, nos domingos de manhã. Retornando ao parque e saindo pelo local que entrou, fica o Salão Royal Albert e os Museus Victoria e Albert de Ciências Naturais e História. Em direção ao leste, fica um dos lugares mais populares da cidade: o Palácio de Buckingham, em frente ao Parque e Palácio de St. James. No Palácio de Buckingham, o turista pode visitar, entre outros cômodos, o Grande Salão, as enormes escadarias, o Salão do Trono e a Galeria de Arte. Em frente ao palácio se desenvolve a tradicional troca de guardas, um dos momentos clássicos de Londres que atrai milhões de turistas. Próximo ao Palácio de Buckingham fica outro ponto turístico interessante: a Estação Vitctoria e o Catedral de Westminster. No entanto, o templo mais interessante e popular de Londres é a Abadia de Westminster. Fica a oeste da Praça do Parlamento e guarda grande parte da história da Inglaterra. Fundada no século IX, foi reformada no século XI e mais tarde, no século XIII. Guarda os túmulos reais das ´personagens de maior destaque na história da Inglaterra. Em frente à Abadia, fica o majestoso prédio do Parlamento, cuja fachada dos fundos fica de frente para o Tamisa. O famoso Big Ben, a torre do relógio com um sino de treze toneladas, é um dos pontos mais atrativos. Não há nenhum cartão postal de Londres que não o inclua. O Parlamento fica a uma curta distancia do coração da vida londrina: a Praça Trafalgar, onde se convergem algumas das ruas principais da cidade. Uma delas é a Whitehall, uma avenida onde fica grande parte dos edifícios governamentais britânicos. A Praça Trafalgar é adornada pela coluna Nelson de 52m de altura, porém a construção mais singular da região é a Galeria Nacional, um dos mais importantes museus do país. Fundada em 1824, possui salas monográficas dedicadas a diferentes fases da história, como a Idade Média, Renascença, Período Barroco, etc.Da Galeria Nacional é possível chegar ao bairro de West End, sede de todos os tipos de atividades culturais, com cinemas, teatros e ruas animadas e barulhentas. Nele ficam a Praça Leicester, Chinatown e o Soho, além do Circo Piccadilly, que apesar de aspecto não muito interessante, é um dos “points” das noites de Londres. Outra alternativa é ir am direção ao centro financeiro da cidade e conhecer a Catedral de St. Paul. É a segunda maior do mundo, depois da St. Peter do Vaticano, e possui uma enorme cúpula coberta com chumbo.Nos últimos anos, Londres renovou sua imagem, na época da celebração do milênio. Agora é possível fazer uma “viagem londrina a avant-gard”, com alternativas originais para os visitantes, como o Greenwich Dome, uma enorme tenda com 14 áreas temáticas relacionadas à ciência, ou o Tate Modern, localizado na antiga estação elétrica, cuja coleção de arte moderna é uma das mais importantes da Europa, assim como o Globo de Shakespeare, um teatro novo que homenageia o brilhante escritor britânico. Próximo Fica a British Airways London Eye, um imenso disco com 135m de altura e com 32 cabines de onde se pode admirar toda a paisagem da cidade, e que compete em tamanho com o lendário Big Ben.

Arredores de Londres - Muitas cidades atraem o interessa de muitos viajantes que estão em Londres, devido à proximidade e às boas ligações de ônibus e trem. Oxford, famosa mundialmente pela universidade, pode ser visitada em uma excursão de um dia. O visitante pode conhecer as faculdades que deram fama à cidade como a Merton, Queen, Wadham, Trinity e St. John. Uma vez em Oxford, pode-se fazer uma pequena viagem à cidade de Strattford e conhecer a casa museu de Shakespeare. Ao leste, encontramos outra grande cidade universitária da Inglaterra: Cambridge. Muitos dizem que seus habitantes e faculdades (Corpus Christi, Clare, St. John, Magdalene, Jesus, etc.) são mais interessantes que as de Oxford.

Manchester e Liverpool - Essas são duas grandes cidades industriais da Inglaterra, no entanto possuem muitos lugares interessantes para conhecer. Manchester foi um dos centros da Revolução Industrial e o lugar onde se concentrou a poderosa industria têxtil. O ponto histórico da cidade é o castelo romano próximo ao Museu de Ciências e Industria. Há também a Galeria de Arte, com um importante acervo vitoriano, e a região central de Deansgate, lugar da Biblioteca John Rylands e a Rua King, a melhor área comercial da cidade. Liverpool, infelizmente, simboliza a decadência da industria e da prosperidade britânica nas ultimas décadas. Apesar disso, possui lugares bonitos e interessantes. É o caso do Salão de St. George, o melhor prédio em estilo grego da Grã-Bretanha, o Museu e Planetário de Liverpool e a Galeria de Arte Walker, com um dos mais completos acervos de arte da Inglaterra. A Galeria Tate de Liverpool possui as melhores coleções de arte das redondezas de Londres, enquanto as dimensões da catedral, a quinta maior do mundo, também devem ser admiradas, Não se pode deixar Liverpool sem acompanhar as trilhas da banda mais famosa de todos os tempos: os Beatles. O lugar onde eles tocaram pela primeira vez foi o The Cavern, na Rua Mathew. Podemos ver objetos que pertenciam ao grupo em pubs como a Abbey Road, Rubber Soul e Lennon’s Bar. Para comprar roupas de “estilo Beatles”, a melhor opção é a loja Beatles Shop.

O Oeste da Inglaterra - O oeste da península da Inglaterra, próximo ao sul de Gales, ficam os condados de Somerset, Devon e Cornualles, e a cidade de Bristol. Nessa região as praias são protagonistas absolutas. Bristol sempre teve uma vida social e econômica bem agitada, em parte devido a sua posição estratégica como ponto de embarque e desembarque de transatlânticos que cruzam os oceanos, ligando a Europa com a América.A visita pela cidade pode começar no bairro central, próximo a catedral e ligado as principais áreas turísticas e linhas de táxi. A igreja mais antiga de Bristol é a St. Stephens na Rua King, que ainda conserva várias construções e mansões do século XVII.Uma curta viagem a agradável cidade de Bath pode ser feita de Bristol. Essa é um dos destinos turísticos mais famosos dos últimos anos. Os lugares mais interessantes são as fontes termais romanas e a abadia. Ao sul da região, fica a cidade de Exeter, com a magnífica catedral de St. Peter e as duas torres de estilo gótico normando.

Turismo na Inglaterra...

A Inglaterra, e especialmente Londres, está entre o destino mais comum entre viajantes. A capital britânica, e cidade mais importante, tem observado um crescimento constante de turistas, graças ao remanejamento da política do planejamento da cidade. Prova disso, é a enorme reforma do Dome, ou a nova Galeria Tate. Isso tornou possível que Londres voltasse a ser uma das maiores cidades do mundo. Outro ponto interessante na Inglaterra são suas paisagens rurais, o famoso campo da Inglaterra e suas cidades atraentes, repleta de pequenas pousadas de interior, típicas tavernas, fazendas e mansões. Sem esquecer, é claro, da magnífica costa, penhascos e praias tranqüilas, e cidades que foram, e continuam sendo, sede das famosas universidades, como Oxford e Cambridge.


Londres - Capital da Inglaterra e uma das maiores cidades da Europa, Londres é um dos pontos de referencia histórico e cultural do mundo. A visita pode começar pelo bairro localizado ao norte do Tamisa. Um bom ponto de partida é o passeio pelo Hyde Park, o parque mais famoso da cidade e ponto de encontro para moradores locais, em suas horas de lazer; e o Parque Regent, um pouco mais ao norte e onde fica o Zoológico de Londres. É necessário chegar ao parque pela esquina do Hyde Park, próximo ao monumento do Arco da Constituição e seguir as trilhas até chegar ao lago Serpentine, onde o visitante pode alugar barcos, e conhecer a Galeria Serpentine e o Palácio de Kensington. É possível deixar o parque pela região norte, em sentido ao Arco Marble, para acompanhar os discursos improvisados, na esquina dos oradores, nos domingos de manhã. Retornando ao parque e saindo pelo local que entrou, fica o Salão Royal Albert e os Museus Victoria e Albert de Ciências Naturais e História. Em direção ao leste, fica um dos lugares mais populares da cidade: o Palácio de Buckingham, em frente ao Parque e Palácio de St. James. No Palácio de Buckingham, o turista pode visitar, entre outros cômodos, o Grande Salão, as enormes escadarias, o Salão do Trono e a Galeria de Arte. Em frente ao palácio se desenvolve a tradicional troca de guardas, um dos momentos clássicos de Londres que atrai milhões de turistas. Próximo ao Palácio de Buckingham fica outro ponto turístico interessante: a Estação Vitctoria e o Catedral de Westminster. No entanto, o templo mais interessante e popular de Londres é a Abadia de Westminster. Fica a oeste da Praça do Parlamento e guarda grande parte da história da Inglaterra. Fundada no século IX, foi reformada no século XI e mais tarde, no século XIII. Guarda os túmulos reais das ´personagens de maior destaque na história da Inglaterra. Em frente à Abadia, fica o majestoso prédio do Parlamento, cuja fachada dos fundos fica de frente para o Tamisa. O famoso Big Ben, a torre do relógio com um sino de treze toneladas, é um dos pontos mais atrativos. Não há nenhum cartão postal de Londres que não o inclua. O Parlamento fica a uma curta distancia do coração da vida londrina: a Praça Trafalgar, onde se convergem algumas das ruas principais da cidade. Uma delas é a Whitehall, uma avenida onde fica grande parte dos edifícios governamentais britânicos. A Praça Trafalgar é adornada pela coluna Nelson de 52m de altura, porém a construção mais singular da região é a Galeria Nacional, um dos mais importantes museus do país. Fundada em 1824, possui salas monográficas dedicadas a diferentes fases da história, como a Idade Média, Renascença, Período Barroco, etc.Da Galeria Nacional é possível chegar ao bairro de West End, sede de todos os tipos de atividades culturais, com cinemas, teatros e ruas animadas e barulhentas. Nele ficam a Praça Leicester, Chinatown e o Soho, além do Circo Piccadilly, que apesar de aspecto não muito interessante, é um dos “points” das noites de Londres. Outra alternativa é ir am direção ao centro financeiro da cidade e conhecer a Catedral de St. Paul. É a segunda maior do mundo, depois da St. Peter do Vaticano, e possui uma enorme cúpula coberta com chumbo.Nos últimos anos, Londres renovou sua imagem, na época da celebração do milênio. Agora é possível fazer uma “viagem londrina a avant-gard”, com alternativas originais para os visitantes, como o Greenwich Dome, uma enorme tenda com 14 áreas temáticas relacionadas à ciência, ou o Tate Modern, localizado na antiga estação elétrica, cuja coleção de arte moderna é uma das mais importantes da Europa, assim como o Globo de Shakespeare, um teatro novo que homenageia o brilhante escritor britânico. Próximo Fica a British Airways London Eye, um imenso disco com 135m de altura e com 32 cabines de onde se pode admirar toda a paisagem da cidade, e que compete em tamanho com o lendário Big Ben.

Arredores de Londres - Muitas cidades atraem o interessa de muitos viajantes que estão em Londres, devido à proximidade e às boas ligações de ônibus e trem. Oxford, famosa mundialmente pela universidade, pode ser visitada em uma excursão de um dia. O visitante pode conhecer as faculdades que deram fama à cidade como a Merton, Queen, Wadham, Trinity e St. John. Uma vez em Oxford, pode-se fazer uma pequena viagem à cidade de Strattford e conhecer a casa museu de Shakespeare. Ao leste, encontramos outra grande cidade universitária da Inglaterra: Cambridge. Muitos dizem que seus habitantes e faculdades (Corpus Christi, Clare, St. John, Magdalene, Jesus, etc.) são mais interessantes que as de Oxford.

Manchester e Liverpool - Essas são duas grandes cidades industriais da Inglaterra, no entanto possuem muitos lugares interessantes para conhecer. Manchester foi um dos centros da Revolução Industrial e o lugar onde se concentrou a poderosa industria têxtil. O ponto histórico da cidade é o castelo romano próximo ao Museu de Ciências e Industria. Há também a Galeria de Arte, com um importante acervo vitoriano, e a região central de Deansgate, lugar da Biblioteca John Rylands e a Rua King, a melhor área comercial da cidade. Liverpool, infelizmente, simboliza a decadência da industria e da prosperidade britânica nas ultimas décadas. Apesar disso, possui lugares bonitos e interessantes. É o caso do Salão de St. George, o melhor prédio em estilo grego da Grã-Bretanha, o Museu e Planetário de Liverpool e a Galeria de Arte Walker, com um dos mais completos acervos de arte da Inglaterra. A Galeria Tate de Liverpool possui as melhores coleções de arte das redondezas de Londres, enquanto as dimensões da catedral, a quinta maior do mundo, também devem ser admiradas, Não se pode deixar Liverpool sem acompanhar as trilhas da banda mais famosa de todos os tempos: os Beatles. O lugar onde eles tocaram pela primeira vez foi o The Cavern, na Rua Mathew. Podemos ver objetos que pertenciam ao grupo em pubs como a Abbey Road, Rubber Soul e Lennon’s Bar. Para comprar roupas de “estilo Beatles”, a melhor opção é a loja Beatles Shop.

O Oeste da Inglaterra - O oeste da península da Inglaterra, próximo ao sul de Gales, ficam os condados de Somerset, Devon e Cornualles, e a cidade de Bristol. Nessa região as praias são protagonistas absolutas. Bristol sempre teve uma vida social e econômica bem agitada, em parte devido a sua posição estratégica como ponto de embarque e desembarque de transatlânticos que cruzam os oceanos, ligando a Europa com a América.A visita pela cidade pode começar no bairro central, próximo a catedral e ligado as principais áreas turísticas e linhas de táxi. A igreja mais antiga de Bristol é a St. Stephens na Rua King, que ainda conserva várias construções e mansões do século XVII.Uma curta viagem a agradável cidade de Bath pode ser feita de Bristol. Essa é um dos destinos turísticos mais famosos dos últimos anos. Os lugares mais interessantes são as fontes termais romanas e a abadia. Ao sul da região, fica a cidade de Exeter, com a magnífica catedral de St. Peter e as duas torres de estilo gótico normando.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Viagem pelo Reino Unido

Se você tem vontade de conhecer outras regiões do Reino Unido, mas não tem noção de como fazer isso, então leia este artigo.
A equipe do OiLondres! se engajou em um tour de uma semana pela região, saindo de Londres e passando por Bath, País de Gales, Liverpool, Edimburgo e York, até retornar a Londres novamente.


Confira a seguir nosso diário de viagem por esse roteiro fabuloso, com paisagens fantásticas e muita história para contar…
Dia 1 – De Londres a Bath
Saímos de Londres às 8:15 da manhã e seguimos em direção a Wantage;, pequena cidade onde está fincada a estátua de Alfred, O Grande, primeiro Rei do Reino Unido.
Conta a lenda que São Jorge, aquele que matou o dragão, também era morador de Wantage. Hoje, na montanha onde dizem que o dragão dormia, está grafada a imagem de um cavalo, chamada de Uffington White Horse. Ninguém sabe quem foi o autor desse desenho.
Continuando nossa viagem pelo campo, passamos em frente a algumas casas, chamadas de cottage, cujos telhados abrigam animais empalhados, como raposas, galos e cegonhas. Os moradores acreditam que esses animais espantam os espíritos malignos.
Após 30 minutos passamos em frente ao Marlborough College, criado em 1843 pelo Duque de Wellington, que venceu Napoleão na batalha de Waterloo. O colégio, só para moças, foi pensado como uma espécie de “versão feminina” de Eton, colégio só para homens criado em 1440 pero do castelo de Windsor. Eton, que teve entre seus alunos os príncipes William e Harry, é considerado o o colégio mais famoso do Reino Unido. No início, as estudantes do Malrborough College eram obrigadas a usar saia longa preta e chapéu. Hoje o colégio já aceita alunos homens.
Próxima parada: Avebury;. É ali que estão localizados 3 enormes círculos formados por gigantescas pedras, semelhantes ao círculo de Stonehenge. O maior círculo tem 400 metros de diâmetro, e dentro dele existem mais dois círculos, cada um com 100 metros de diâmetro. Os especialistas acreditam que as pedras foram trazidas das montanhas de Avebury, que ficam uns 3 km ao leste do monumento. Ninguém sabe ao certo por que e como os círculos foram construídos.
Voltamos ao ônibus e seguimos em direção a Bath. De repente, no lado esquerdo da estrada, o guia chama a nossa atenção para um cavalo desenhado na montanha, chamado de White Horse View. O desenho é o mesmo utilizado na garrafa de uísque também chamada de White Horse.
Às 4 pm chegamos em Bath. A atração principal são os Roman Baths. O lugar, como o nome já diz, foi criado pelos romanos, que eram obcecados com limpeza. O preço é bem salgado: £9 para adultos e £8 para estudantes. Mas, mesmo sendo caro, vale a pena pagar para ver essa atração. Ao lado dos banhos está a Abbey Church, que também merece uma visita.
Vale a pena também uma visita ao Saracen’s Head (42 Broad St.), onde o famoso escritor Charles Dickens tomava algumas pints. É o pub mais antigo da cidade.
Aqueles que tiverem interesse literário, podem visitar a casa onde viveu a escritora Jane Austen, hoje transformada em museu (40 Gay Street; adultos: £3.95 e estudantes: £2.45).
Dia 2 – De Bath a Cerrigydrudion (País de Gales)
Logo na saída de Bath caímos num pequenino vilarejo chamado Pennsylvania. Será que o Conde Drácula mora por alí?
Mais uma vez estávamos com sorte: céu azul e nenhum sinal de chuva ou neve. O País de Gales é um mundo a parte dentro do Reino Unido. Além do inglês, eles falam o galês, considerado um dos idiomas mais antigos do mundo. Alguns acreditam que o galês já vem sendo falado há mais de 3 mil anos.
Para chegar até o País de Gales é necessário cruzar a ponte Severn Bridge. Tom Jones, que canta a célebre música Sex Bomb, e o grupo Stereophonics são naturais do lugar.
Nossa primeira parada foi o Castelo de Chepstow (estudante:£2, adultos: £3), o mais antigo da cidade. Nessa fortaleza aconteceram diversas batalhas entre ingleses e escoses. Para entender um pouco da história do lugar, veja o filme Coração Valente (Braveheart em inglês).
Entramos no ônibus novamente e após 2 horas de viagem avistamos a Abadia de Tintern, que tem mais de 900 anos de idade.
Foi ali que vimos a memorável corrida das panquecas. Uma tradição na cidade, segundo os moradores. Essa corrida é igualzinha a de revezamento 4x100, só que em vez do bastãozinho, os corredores passam a frigideira com a panqueca para o próximo corredor. Mas antes de entregar pro companheiro eles são obrigados a virar a panqueca no ar, sem deixar ela cair no chão.
Depois de muitas gargalhadas em função dessa corrida maluca, nosso guia nos deixou tirar uma sonequinha, enquanto seguíamos para a Catedral de Gloucester, construída no ano de 1019 , e que abriga a tumba do Rei Ewdard II. Também nessa Catedral foram filmadas algumas cenas dos filmes de Harry Potter. A entrada é gratuita.
Para a hora do lanche, siga até a Falmouth Pasty, localizada na rua principal da cidade, e coma um salgado gigantesco por apenas £2.
Dia 3 – De Gales a Liverpool
Saímos de Cerrigydrudion bem cedinho e seguimos direto para o Parque Nacional Snowdonia. Um vale gigantesco formado por montanhas fabulosas. Mesmo com o vento quase me congelando consegui tirar algumas fotos do lugar.
Tivemos muitos problemas para pronunciar o nome da próxima cidade que iríamos visitar. Eu até agora não consigo dizer, só escrever: Llanfairpwllgwyngyllgogerychwyrndrobwllllantysiliogogogoch; . Essa é a cidade que tem o nome mais longo em todo o Reino Unido e significa: Church Mary a hollow white hazel near to the rapid whirlpool church saint’s name cave red. Praticamente impossível de traduzir para o Português. Foi alí que me dei conta de quão longe eu estava de casa.
Seguimos em frente sem olhar para trás e caímos em Liverpool, cidade dos Beatles. George Harrison, Ringo Star, John Lennon e Paul McCartney estão em todos os lugares.
Liverpool é uma cidade marítima, por isso, uma ótima pedida é visitar, além do Museu dos Beatles (10 Mathew Street; adultos: £8, estudantes: £6), o Merseyside Museu Marítimo. Outro lugar que merece atenção especial é o The Cavern Club, onde os Beatles costumavem se apresentar, quando ainda estavam começando a carreira. A entrada é gratuita.
Detalhe: o criador da Tate Gallery é de Liverpool e, por esse motivo, resolveu criar uma mini-Tate, perto do Museu dos Beatles.
A cidade tem 2 times de futebol que se odeiam: Liverpool e Everton. Em algumas ruas algumas casas estão pintadas de azul, cor do Everton, e outras, de vermelho, cor do Liverpool.
Após tantos lugares para visitar, continuamos viagem até alcancarmos Lake District, uma formação lacustre, cujo maior lago se chama Windermere. O curioso é que ‘mere’ também significa lago.
A cidade é pequenina, mas tem uma variedade interessante de restaurantes. Após a refeição, faça uma caminhada até a beira do lago e aproveite para contemplar as brilhantes estrelas no céu. Se tiver alguém para te acompanhar nessa aventura, melhor ainda.
Dia 4 – De Lake District a Edimburgo
Assim que saímos do hostel, fomos obrigados a parar, pois uma das viajantes cismou que gostaria de tirar uma foto dos carneiros e ovelhas na montanha. Pára o ônibus, desce todo mundo, inclusive eu, para tirar a tal foto.
Vontade satisfeita, seguimos rumo ao lago, onde, dessa vez, fomos obrigados a parar, pois o guia queria fazer uma competição de ricochetear pedras na água. Pára o ônibus novamente, desce todo mundo e começa a competição. O guia, claro, ganhou de todo o grupo. Eu, muito avoada, sem querer, atirei uma pedra na canela do guia! Quase fui expulsa do ônibus e obrigada a voltar pra Londres à pé…
Acabou a brincadeira e voltamos para o ônibus. Duas horas se passaram até chegarmos a Carlisle. A cidade é famosa por abrigar o muro de Hadrian e uma belíssima catedral, fundada no ano de 1122. Bem no meio da catedral tem uma mesinha com um espelho, voltado para o teto. Conta o guia que quem olha por esse espelho consegue ver o rosto de Deus. Fizemos a tentativa e realmente conseguimos ver. Incrível! A entrada é gratuita.
O muro de Hadrian; tem 2 mil anos de idade, demorou 15 anos para ser construído pelos romanos e tinha como objetivo demarcar o território e impedir a entrada de inimigos. Eu não pude conter a empolgação, escalei o muro e tirei uma foto para marcar o momento.
Os romanos deixaram várias marcas ao longo do caminho. Uma delas, a mais marcante, foi a construção de estradas retas. Os romanos nunca, nunquinha mesmo, construíam estradas com curvas. Aposto que naquela época ninguém ficava enjoado quando viajava.
A próxima parada será Edimburgo e a estátua de William Wallace. Quem já viu o filme Coração Valente, Braveheart, em inglês, sabe de quem estamos falando. Quem não teve a oportunidade, aqui vai uma breve explicação: Wallace foi um guerreiro escocês que lutou até a morte para defender a Escócia do domínio Inglês.
Mais 2 horas de viagem e (yupi!) chegamos a Edimburgo, cidade do uísque. Outra bebida muito famosa é a irn bru, perfeita para manhãs de ressaca. Se tiver oportunidade, vá a um pub e peça para experimentar.
À noite, uma opção de passeio é a igreja de St. Gilles para o tour da Cidade dos Mortos (adultos: £6, estudantes: £5). Esse passeio noturno é conduzido por uma moça ruiva, muito bonita e que sabe muito bem contar histórias mal-assombradas.. Deixe que ela te leve pelas tumbas, prisões e cemitérios de Edimburgo e reze para que nenhum fantasma apareça no seu caminho...
Dia 5 – Edimburgo
O quinto dia da viagem foi totalmente dedicado a explorar as belezas de Edimburgo. Quem quiser se aventurar mais um pouco, pode embarcar em um tour fora da cidade e visitar Glasgow, o Lago Ness, aquele que tem o monstro, e as fábricas de uísque.
Para começar bem o dia, resolvemos visitar a Câmera Obscura e O Mundo das Ilusões (Castelhill, The Royal Mille – adultos: £5.95, estudantes: £4.75). Esse museu apresenta o que há de mais novo em termos de ilusões de ótica, hologramas e imagens em 3D. Interessante para crianças e adultos de todas as idades.
São Pedro estava de mal-humor e a neve não parava de cair. Mesmo assim, fomos visitar o Castelo de Edimburgo, que fica no alto de uma montanha e recebe anualmente mais de 1 milhão de pessoas de todas as nacionalidades. O preço é absurdamente caro (adultos: £9.50) e as atrações internas são interessantes, mas nada que faça o ingresso custar tão caro assim. As jóias da coroa estão expostas, assim como prataria, roupas, armas e outros apetrechos usados pela família real.
Aproveitando o embalo, passe no The Scotch Whisky Centre e faça o tour pela destilaria com direito a provar diferentes tipos de uísque. Gostou de algum em especial? Passe na loja e leve um exemplar.
Estava nevando muito, mas mesmo assim eu queria fazer turismo e resolvi pegar um ônibus que faz um passeio por todos os pontos importantes de Edimburgo (£7.50). Saímos da Catedral de St Gilles e fomos em frente até chegarmos ao Palácio Holyroodhouse, residência oficial da rainha. Dalí passamos na National Gallery, onde certa vez Sean Connery trabalhou como ajudante, no Scott Monument, que parece ter saído do filme O Senhor dos Anéis, no Museu da Escócia e no Arthur’s Seat.
O Arthur’s Seat merece um capítulo especial. Quem consegue subir no topo dessa fabulosa montanha tem uma vista mais do que fantástica da cidade. Basta força nas pernas.
Decidimos então conhecer o Edimburgo Dungeon, uma espécie de casa mal-assombrada. E foi aí que tudo deu errado. O Dungeon (adultos: £8, estudantes, £7) é uma atração para crianças, não para adultos. Então, se você está somente acompanhado de marmanjos, arrume outra coisa para fazer.
Se de noite bater a vontade dançar, siga até o The Three Sisters (139 Cowgate), cuja entrada é gratuita e a música boa pra caramba.
Dia 6 – De Edimburgo a York
Tchau Edimburgo, o nosso passeio foi ótimo. Muito obrigada! Hoje o dia vai ser light. Apenas algumas atrações para visitarmos.
Entram todos no ônibus em direção ao Anjo do Norte, a maior escultura do Reino Unido, com 20 metros de altura. O anjo foi criado pelo escultor Antony Gormley. Uma tonelada e meia de concreto foram usados na construção dessa estátua, que fica bem no meio da estrada! Somente as asas pesam 50 toneladas. A distância entre uma asa e a outra é maior do que o tamanho de um Boeing 757. Uau!
Durham foi a próxima cidade a nos acolher. Comemos comida local no mercado de rua e fizemos uma rápida visita à catedral.
Dali fomos direto para a graciosa York. A catedral York Minster tem mais de 1000 anos (Foto 3). Para visitar a Minster é necessário pagar (adultos: £5, estudantes: : £4). Suba os 275 degraus e caia no terraço panorâmico que dá vista para toda a cidade.Mas se o seu interesse está voltado para a história dos Romanos e dos Vikings, dê meia volta volver e siga até o YorkshireMuseu.
Também não gosta de história? Não tem problema. Visite o National Railway Museum, que abriga a maior coleção de peças ferroviárias do mundo.
Dia 7 – De York a Londres
Hoje é nosso último dia de viagem. Primeira parada: Floresta de Sheerwood, casa do bem famoso Robin Hood. Lembra dele? Conta a lenda que ele e seu bando roubavam dos ricos e distribuía
entre os pobres. Bem no meio da floresta está um antigo carvalho, que de tão gigantesco e velho, precisa de estacas para sustantar seus galhos.
Paradinha estratégica para um chá com biscoitos no ônibus e, mais uma vez, pé na estrada. Agora vamos fazer uma visita à cidade de William Shakespeare: Straford-Upon-Avon.
O escritor nasceu em 1564 e é o autor de famosas obras, entre elas, Romeu e Julieta e Sonhos de Uma Noite de
Verão. A casa (adultos: £6), onde nasceu e viveu Shakespeare está conservada, como na época em que ele vivia aqui. Faça um tour guiado e aprenda mais sobre a vida do escritor e o lugar onde ele morou.
A cidade também abriga a igreja Holy Trinity Church (adultos: £1, estudantes: £0.50) na qual está enterrado o corpo de Shakespeare e de seus familiares . Se o dia estiver ensolarado, aproveite para fazer uma caminhada ao longo do rio.
Depois de visitar o fantástico mundo de Shakespeare, chega a hora de botar o pé na estrada novamente e seguir para Londres, onde termina a nossa divertida aventura.

Agência de Turismo A equipe do OiLondres! viajou a convite da empresa de turismo Haggis. O tour Full Monthy, de 7 dias, passando por Bath, País de Gales, Liverpool, Edimburgo e York, custa £ 149.
Curiosidade: Haggis é o nome do prato principal da Escócia e é uma mistura de coração, fígado e tripas com cebola e alho. Onde ficar:Bath St. Christopher’s Inn Endereço: 9 Green Street, Bath – Tel: 020 7407 1856Preço da diária: £ 15
O café da manhã está incluído no preço da diária. Os hóspedes ganham 10% de desconto para comprar bebida e comida do bar do hostel. A comida é boa e os drinks baratos. O St. Christopher’s Inn ainda oferece um guia, que pode ser adquirido gratuitamente na recepção, com todas dicas de restaurantes, boates e lugares bacanas para dançar e se divertir (de graça ou pagando) na cidade.
O único probleminha desse hostel é o chuveiro do banheiro, ativado através de um botão, que desliga automaticamente após 6 segundos. Ou seja, a cada 6 segundos é bom você apertar o botão, ou corre o risco de ficar sem água no meio do banho. Corwen, País de GalesTyddyn Bychan (Foto 12)Endereço: Cefn Brith, Cerrig Y Drudion, Corwen – Tel:0149 0420 660 = e-mail: tyddyn@tesco.netPreço da diária: £ 14
Este hostel é uma fazendinha em Cerrigydrudion, um lugar no meio do nada. O pub mais perto fica a 20 minutos à pé. Meninos em um quarto. Meninas no outro. Cozinha coletiva. A dona do lugar, Linda, conta que no quarto dos meninos mora o espírito da vaca Dayse e que à noite, alguns hóspedes sentem a lambida dela no rosto…
O café da manhã está incluído no preço da diária. Comemos em uma tradicional casa de fazenda inglesa com direito a English breakfast (baked beans, salsicha, hash browns, tomate, ovos e bacon). E para acompanhar, música galesa. Uma delícia. O único problema é que, pela manhã, a água do chuveiro pode demorar at é 30 minutos para esquentar e os visitantes correm o risco de ter que tomar banho frio.Lake District Ambleside Youth Hostel (Fotos 13, 14, 15)Endereço: Old Lake Road, Cumbra LA22 0EU – Tel: 01539 432 304Preço da diária: £ 13.75
Esse hostel tem um ar bem aconchegante. O café da manhã está incluído e é servido na cozinha. Após comer, é obrigatório lavar os pratos e talheres que foram utilizados. O Ambleside também tem uma sala de TV, máquina de refrigerante e um piano de cauda a disposição de quem tiver o dom para a coisa.
Não esqueça de colocar um alfinete colorido no mapa do mundo que fica na recepção, para localizar a cidade de onde você vem. Eu coloquei o meu alfinete no Rio de Janeiro. E você
EdimburgoSt. Christopher’s Inns (Fotos 9, 10)Endereço: 9-13 Market Street – Tel: 0131 226 1446Preço da diária: £15
Esse hostel é gigantesco e oferece aos viajantes um pub, um restaurante, uma boate e uma sala de TV. A comida do restaurante é fabulosa, especialmente os nachos. Todos os hóspedes têm 10% de desconto na compra de comida e bebida. O café da manhã está incluído na diária e inclui pãozinho torrado, manteiga, geléia, leite, sucrilhos de todos os tipos e café ou chá.YorkBeverley Friary Youth HostelEndereço: Friar’s Gate Off, East Gate, Beverley – Tel:01 482 88 1751 Preço da diária: £ 19
Helen, a dona da casa, oferece jantar e café da manhã completos aos visitantes. A moça é cozinheira de mão cheia e, por isso, a comida estava divina. Quarto para moças no primeiro andar e, para os rapazes, no térreo. À noite, divirta-se na sala de jogos com War, Master, buraco ou Banco Imobiliário. Helen conta que a casa foi fundada em 1240 e naquela época era uma abadia, que abrigava padres. Recentemente, descobriram atrás de uma parede desenhos que datam do ano de 1875.
A dona da casa conta ainda que existem fantasmas na residência. Mas ela garante que eles são bonzinhos.


Conheça Praga em 48 horas

A capital da República Tcheca tem uma atmosfera pra lá de animada! Por Viviane Borges Setembro/ 2005
Morar em Londres têm suas vantagens. Você pode pegar um avião e, em pouco tempo, conhecer lugares que nunca imaginou. Uma boa opção para aliar diversão, história e muita beleza é ir a Praga. O desafio da equipe do Oi Londres era conhecer a cidade em apenas 48 horas. Não somente foi possível, mas inesquecível. A saída foi no final da tarde de sexta-feira (www.easyjet.co.uk), pelo aeroporto de Gatwick. O vôo estava lotado. Praga realmente está na rota de diversão de famílias, grupos de jovens e casais. Só para dar uma idéia, um grupo de rapazes participavam de uma despedida de solteiro. O vôo partiu para a capital da República Tcheca e a diversão começava ali mesmo, no saguão do aeroporto. Em apenas uma hora e quarenta minutos, você chega à cidade marcada pela ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial e que ficou 40 anos sob o regime comunista. Apesar de tantas dificuldades atravessadas no período, o lugar mantém uma atmosfera tranquila e alegre. E os responsáveis por esse ambiente são também os turistas, que chegam de toda a parte do mundo. No aeroporto, a dica é pegar o ônibus 119, que custa cerca de £0.50. O bilhete dá direito a pegar também o metro de Dejvická, linha A, para o centro da cidade. As opções de hotéis são variadas, mas o interessante é ficar na região mais central (www.prague.cz ou www.accomodation.cz). Assim, é possível conhecer a cidade toda à pé, sem gastar um tostão com ônibus, metrô ou bonde. A cidade é dividida em cinco áreas: Praga Castle, Little Quarter, Jewish Quarter, Old Town e a New Town. No primeiro dia de mapa na mão, vale ir até o Old Town Square e procurar pelos ônibus que fazem city tour de duas (aproximadamente £ 6.00 por pessoa) ou até três horas e meia pelos principais pontos da cidade. Após o passeio de ônibus, para ter um panorama geral da cidade, uma boa dica é voltar a cada ponto mais importante para conhecer com mais detalhes. Voltando ao Praga Castle, o turista conhece, entre outras coisas, a catedral de São Vitus, os jardins e o Palácio Real. O interessante é que também há a troca da guarda, que acontece a cada hora. O escritório do atual presidente da Repúblia Tcheca fica dentro da área do castelo. Depois, vale a pena ir ao Little Quarter e passear por um dos pontos mais charmosos da cidade, a Charles Bridge, aberta somente para pedestres. A arquitetura é sensacional e lá estão cópias, em sua maioria, de grandes esculturas. Lá é também um ótimo local para comprar quadros, bijouteiras e ouvir uma boa música. A noite pode ser aproveitada com um passeio pela Wenceslas Square, rua com muito comércio e movimento, cheia de cassinos e restaurantes. Ao final dela há o Museu Nacional, que abriga um acervo arqueológico. No dia seguinte, a dica é voltar ao Old Town Square e passear pela praça, que é de tirar o fôlego. Um dos edifícios mais famosos é o Old Town Hall e seu Town Hall Clock, um relógio que mostra o movimento do sol e da lua por meio dos 12 signos do zodíaco. A cada hora, as imagens dos 12 apóstolos aparecem em forma de procissão. Vale a pena conferir. Saindo dali, vá até o bairro judeu, cuja atmosfera convida a um bom almoço ou apenas um café. No bairro está localizada a Old New Synagogue, a mais antiga da Europa, contruída em 1270. O Old Jewish Cemetery, fundado em 1478, é outro lugar que vale a pena ser visitado. Por cerca de 300 anos foi o único local permitido onde os judeus podiam ser enterrados. Por falta de espaço, foram cavados até 12 níveis de profundidade e cerca de 100 mil pessoas foram enterrradas no local. O último enterro aconteceu em 1787. Para encerrar o dia e dar aquele descanso antes de voltar para casa, a dica é fazer o passeio pelo rio Vltava, que corta a cidade. Em frente ao hotel Interncontinental, saindo do bairro judeu, você pode pegar um barco. Os passeios variam de uma a duas horas, com opção de almoçar a bordo ou tomar apenas uma cervejinha, que geralmente vem gelada. O preço do passeio fica em torno de £5.00 por pessoa. Para voltar ao aeroporto, basta pegar o metrô para Dejvická, linha A, e pegar o 119, sentido aeroporto. Enquanto esperávamos o avião, pudemos ainda conferir um outro grupo, agora mulheres, que foram passar o final de semana para comemorar os 40 anos de uma delas. Todas de blusa rosa, com dizeres engraçados, e chapéu de cowboy. Praga realmente tem uma atmosfera especial e turistas para lá de animados. Dicas Compre um guia antes de ir. Assim, você pode escolher o que quer visitar. Cheque o tempo para ver que roupa levar. Quanto menor a mala, melhor! Leve um tênis bem confortável!
Leia também :
Praga, Descobrindo o Leste Europeu

Paris Econômica

Paris econômica : o OiLondres! passou três dias em Paris por menos de £200, com passagem (de Londres) incluída, sem passar fome nem dormir na rua!
Marina Lima

Paris: a cidade luz, a cidade recheada de glamour, a língua mais sensual do mundo... Um sonho de consumo para muitos, inclusive pra mim! Estando tão pertinho de Londres, sempre foi uma das minhas metas, mas como todo mundo sabe a situação não tá fácil, e com muito custo consegui economizar £200.00. Não é muito, mas foi só o que eu consegui juntar e estava determinada a conhecer Paris. Arrumei mais 3 amigos pra ir junto e todos com a mesma situação financeira, e o mais importante: o mesmo espírito de aventura!!
Eu me responsbilizei por arrumar transporte e acomodação pra todo mundo. Gastei mais ou menos duas horas na internet e consegui resolver tudo:
Passagem de ônibus ida-e-volta: £ 42.00 cada (£40.00 + £2.00 booking fee)
Acomodação para 2 noites: € 32.00 cada (€30.00 + €2.00 booking fee para quartos duplos com TV e pia, em um Bed & Breakfast a 5 minutos de uma estação do metrô, que fica a 15 minutos do centro de Paris). De mochilinha nas costas, prontos pra se aventurar por Paris, partimos para Victoria Coach Station (que fica ao lado da Victoria). Como a viagem demora umas 8 horas (mais uma hora do fuso horário), a gente optou por sair daqui à noite (21h00) e chegar lá de manhã (6h00). Não vá pensando que é um desses ônibus modernos do Brasil, tipo leito, mas é confortável.
A estação internacional de ônibus de Paris é junto com uma estação do metrô (ou métro, como é chamado), o que foi uma mão na roda. Lá, a gente comprou um bilhete de turista para 3 dias que saiu por €18.00 cada. Vou ser bem sincera: compensa e muito! O metrô tem várias linhas, que andam super rápido (näo me lembro de ter esperado mais de 3 minutos em nenhuma estação) e as estações são super perto uma da outra. E uma pessoa acostumada a andar no tube de Londres não vai achar problemas em se locomover. O bilhete vale também pros ônibus de linha e pro RER, que é o sistema ferroviário (este pode ser um pouco mais lento, portanto se estiver com pressa, tente evitá-lo usando rotas alternativas do metrô).
O check-in no hotel só poderia ser feito após as 15h00, mas deixamos a bagagem na recepção e nos aventuramos num café-da-manhã ali por perto mesmo, enquanto decidíamos o que seria do resto do dia. Na verdade, parando pra pensar, a gente deveria ter ido ao centro de Paris pra esse café, mas na hora não passou pela cabeça de ninguém... primeiro, é que nos bairros mais afastados, não é todo mundo que fala inglês, e a gente só conseguiu fazer o pedido porque um dos clientes se prontificou a ser nosso intérprete. Mas depois que ele foi embora, a tentativa de pedir um pouco de manteiga pros croissants resultou em duas baguetes com manteiga. Tudo bem, tava todo mundo com fome, mesmo! E depois, nos outros dois dias a gente acabou tomando o café no hotel mesmo, porque já estava incluso na diária.
Nossa primeira parada logo depois foi uma das estações centrais de metrô e pedimos mapas do metrô, mapas de atrações turísticas, panfletos de tours de ônibus e, pra nossa surpresa um de bicicleta, guia de museus, etc... De lá fomos para o Museu do Louvre. A entrada custa €8.50, e vale cada centavo. Pra quem não sabe, o Louvre é um dos maiores museus do mundo e é onde está a famosa Mona Lisa. Nós optamos por ir na sexta-feira, porque nos finais de semana normalmente as filas são imensas, pra entrar e pra ver a famosa pintura de Leonardo da Vinci. Pra minha frustação, a Mona Lisa fica atrás de uma corda de isolamento a mais ou menos 5 metros, e se você estiver em um dia de sorte, vai conseguir chegar perto da corda! Não se engane e pense que a pintura é a única coisa pra ver no Louvre, então assim que chegar, pegue um dos guias do museu (não tem em português, mas tem espanhol e inglês!) e planeje seu tour, porque o museu é enorme e você pode se cansar só de ficar andando de um lado pro outro pra chegar às salas que te interessam.
Do Louvre fomos direto para a Catedral de Notre Dame, mas não sem aproveitar os belos jardins que estäo logo do lado oposto a entrada principal do museu, a famosa pirâmide de vidro, para um pic-nic e assistir a um animado jogo de bocha entre os aposentados locais!
A Catedral que se tornou famosa pela lenda do Corcunda de Notre Dame, é um dos vários pontos turísticos onde você tem a opçäo de ver a cidade de um lugar mais elevado, mas como a grana tava curta, resolvemos que a Torre Eiffel seria o único lugar que pagaríamos pra subir!
Depois de tanto andar, resolvemos entrar em um pub... foi então que descobrimos por que o pessoal não bebe tanto por lá: uma pint de cerveja custa €6.00 e a partida de sinuca €2.00. Depois de uma pint cada um e uns dois jogos na mesa, resolvemos que além da grana ser pouca, o corpo tava pedindo um descanso, principalmente pela noite mal dormida, e resolvemos ir a um supermercado pra comprar salame, queijo, alface e tomate...hum!!! No caminho do hotel, compramos 2 garrafas de vinho e uns croissants... uma noite tranquila no hotel, tentando entender a televisão francesa, que na verdade não é nada melhor do que a TV inglesa!
Segundo dia e todo mundo no gás... comendo o máximo possível no café da manhã, que tenho que admitir não deixou a desejar! Depois do café, uma breve reunião pra decidir o itinerário e, ao invés do tradicional ônibus que circula pelos vários pontos turísticos (e custa €24.00), optamos por alugar bicicletas (a €8.00 por bicicleta por 4 horas, com uma garrafa d`água de brinde) e fazer o tour por nós mesmos. Com mapa na mão, fomos do Louvre à Praça de la Concorde, de onde subimos a Champs Elysée até o Arco do Triunfo. Ali perto tem um parque lindo com um lago enorme onde fizemos o pic-nic do almoço e relaxamos um pouco, porque na ida foi tudo subida. Na volta fomos até o Troccadero, que fica exatamente do lado oposto à Torre Eiffel, que é enorme... eu não imaginei que seria tão grande, sabia que era grande mas me surpreendi com o tamanho! Continuamos pelo parque que fica logo em frente à torre e voltamos pra devolver as bikes, mas não sem antes dar uma olhada no prédio do museu de Arte Moderna, o Centro Georges Pompidou! UFA!!!
A idéia era tentar pegar o pôr-do-sol em cima da torre para a gente ver a cidade de dia e à noite, mas infelizmente os ventos estavam muito fortes e o último andar da torre estava fechado! Então fomos até Bastille, o famoso bairro judeu, para um jantar delicioso em um pequeno restaurante. Que acabou sendo super econômico: dividimos uma salada e uma garrafa de vinho entre os 4, cada um pediu seu prato (que não teve nada a ver com os restaurantes franceses do Brasil, onde as porçöes säo minúsculas) e dividimos 2 sobremesas, mesmo porque todo mundo tinha comido demais e não aguentava comer mais nada, mas os nomes das sobremesas em francês soavam mais deliciosas que o normal e ninguém conseguiu resistir! Com essa super janta, saimos rolando do restaurante e gastamos apenas €15.00 cada. Todo mundo tava cansado, mas resolvemos dar uma passadinha rápida na Moulin Rouge, só pra não dizer que nem vimos nada da noite parisiense... encontramos um pub super bacana com música ao vivo onde tomamos algumas, mas não muitas, porque além do cansaço, a janta tava ocupando todo o espaço do estômago.
Conseguimos pegar o último metrô pro hotel e no dia seguinte acordamos cedo pra enfrentar a enorme fila pra tentar subir na Torre Eiffel (€10.40 para ir ao topo). Só demorou 3 horas pra subir os 320m! Mas valeu a pena esperar... Paris é ainda mais bonita vista das alturas! De lá fomos ao famoso cemitério Père Lachaisse, onde estão os túmulos de várias celebridades como Jim Morrison e Chopin, depois partimos para o Museu da Ciência (€7.50) onde as exposiçöes são muito bem elaboradas, você pode escolher quais exposições quer ver, e a maioria tem explicações em francês, inglês e espanhol!
Depois de um sanduíche rápido corremos para a estação, e nem acredito que passou tão rápido... Então, enquanto esperava na rodovoária para poder embarcar no ônibus, a hora da verdade chegou para mim, e a calculadora começou a funcionar. Pra minha surpresa, gastei apenas £192.00 e além de tudo citado acima, trouxe 2 garrafas de vinho, 10 cartões postais, 2 camisetas, 1 blusinha, 1 moleton, 1 chaveiro e 2 isqueiros... lembrancinhas pra família toda!
Aqui vão algumas dicas: Se vocë é menor de 25, há vários descontos em entradas de museus e até mesmo na passagem de metrô (o day pass sai por €3.50)
Se quiser comprar postais, não compre dentro dos museus. Do lado de fora sempre vai ter lojinhas que vendem mais barato. Eu comprei 10 por €1.00 do outro lado da rua do Louvre, onde cada um custava €0.90. O mesmo vale para água, refrigerante e café.
O ônibus foi da empresa Nation Express: www.nationalexpress.co.uk
O hotel eu reservei no www.lastminute.com – preste atençäo se o café-da-manhã realmente está incluso e veja se o hotel é perto de alguma estação do metrô.
É possível alugar bicicletas no shopping que fica em cima da estação de Les Halles do metrô.

Paris é logo ali, oui!

Rafael PieroniSetembro 06

Concentre-se nas belas paisagens, na cultura, na sonoridade do idioma e, no melhor, para quem está em Londres, uma viagem até Paris pode demorar uma hora e sair a menos de 50 libras.
Um fim de semana na capital francesa é tempo suficiente para bater ponto nos principais cartões turísticos, saborear um pouco da culinária e fazer amigos. Claro, se você puder ficar mais tempo, não hesite! Os franceses são, na maioria, mais calorosos que os britânicos e além disso, como turista, você sempre vai acabar esbarrando com gente do mundo inteiro por lá.

O Eurostar, o trem que liga Londres e Paris, pode ser a opção mais cômoda. De metrô você chega até estação de Waterloo, de onde sai o trem. Depois de cerca de duas horas e meia de viagem, você esta na estação Gare du Nord, no centro de Paris, onde também tem acesso a linhas de trem, metrô e ônibus. Se a reserva for feita com antecedência, o preço da passagem pode ficar em menos de 50 libras por trecho. E se você for estudante ou tiver menos de 26 anos, ainda consegue um desconto no valor do bilhete. Até paris, você vai ver belas paisagens do sul da Inglaterra e do norte da França. E para quem é marinheiro de primeira viagem, nada como o túnel construído debaixo do Canal da Mancha. Claro, não dá para ver nada, mas a sensação de ter um oceano em cima de você é um tanto interessante!
Há sempre outras opções, como ônibus, saindo da Victoria Coach (terminal perto de Victoria Station), além das famosas companhias que voam low cost, como a Easyjet ou a Ryanair que sempre oferecem promoções. Para conseguir preços bem baratos (algumas vezes, menos de 50 libras os dois trechos) é preciso reservar com antecedência. Mas lembre-se que, normalmente, os aeroportos que essas companhias operam são distantes dos grandes centros. Por isso, pesquise antes para saber se terá despesas com táxi ou trens extras.
Em Paris, sem gastar todos os euros da carteira!Bom, se em Paris a a sua opção é economizar, usar o passe chamado "Paris Visite" é a melhor opção. Num bilhete para três dias, com direito a três zonas da cidade, você paga menos de vinte euros. Ah, um detalhe: pesquise antes de trocar suas libras (ou dólares) por euros. Procure uma casa de câmbio livre de comissão.
Bem, com o passe na mão, você pode rodar por todos os pontos turísticos e lugares badalados da cidade. Com um bom guia, você consegue todas as dicas imperdíveis, mas o meu conselho é tentar mesclar os programas de turista com o cotidiano da capital, dos parisienses. Um bom exemplo pode ser o bairro de St. Germain des Prés – charmoso e nem tão procurado por quem vem de fora.
Ate andar de metrô é atração em ParisSe você está acostumado com a monotonia no metrô de Londres, prepare-se para o que pode encontrar no de Paris. Por lá, a novidade já comeca na entrada do vagão. Há uma maçaneta que você precisa abrir para entrar ou sair do trem! Fique atento para não acabar perdendo a estação. Outra curiosidade são os músicos. Como Londres, há sempre alguém se apresentando pelos corredores das estações. Mas em Paris, eles vão mais além. Se apresentam dentro do trem. No meio dos passageiros. E não são apenas músicos. Há teatro de marionetes e até dança. Num vagão, um ator encenava uma peça com bonecos. No outro, dois garotos com cerca de 12 anos, dançavam ao som de rap.
Pausa para comida Comida é um prazer e tanto na França. Mas tente fugir dos restaurantes dos pontos turísticos. Não que sejam ruins. Pelo contrário, difícil encontrar restaurante ruim por lá, mas é que eles oferecem preços bem mais salgados...
Uma dica pode ser comer na região dos grands boulevards, onde os franceses almoçam. O preço do prato do dia, por exemplo, pode sair a menos de dez euros. Quase o valor de um lanche do Mc Donalds! Por falar em Mc Donalds, é claro que a rede americana está por lá também, em todas as partes. Mas com um diferencial... além de refrigerantes, sucos e água, eles vendem cerveja nas lojas.
L'amourUma dica nos dia de sol é fazer como os franceses que ficam de papo para o ar a beira do rio Sena. No acesso perto da catedral de Notre Dame, por exemplo, eles descem e ficam aproveitando o tempo com os amigos, e claro, namorando.. Aqui, expressar o amor é quase norma. Casais vivem se beijando apaixonados em cada esquina. Aquela cena típica de filme francês acontece de verdade.E nesse clima romântico, se você estiver sozinho, nao é dificil encontrar companhia. Quem sabe, será mais um bom motivo para você voltar a Paris numa outra ocasião. Afinal, é logo ali!

domingo, 16 de março de 2008

Dicas para aprender inglês

Se você está em Londres com o objetivo principal de aprender inglês, não pense que frequentar rigorosamente as 15 horas de aulas semanais da melhor escola da Inglaterra vai ser suficiente para garantir um certificado no fim do curso. Aprender uma língua estrangeira, por mais que você tenha visto todas as regras gramaticais durante o seu tempo de escola no Brasil, é um desafio ainda maior do que qualquer um imagina antes de se ver num outro país. E para isso, é preciso mergulhar de verdade no universo que ela apresenta. Mas ao mesmo tempo que trata-se de uma tarefa difícil, são inúmeras as oportunidades de exercitar a língua da Rainha fora das salas de aula e, assim, agilizar o processo de aprendizado. E o melhor de tudo, em formas totalmente gratuitas e quase sempre divertidas, mas que muitas vezes simplesmente passam e as pessoas não aproveitam.
Para começar, evite morar com brasileiros, por mais confortável que isso seja. Ainda que seja mais caro alugar um quarto em casa de família nativa, isso vai fazer com que seu Inglês de um salto qualitativo enorme em termos de se comunicar a respeito de questões práticas do dia-a-dia. Uma solução mais em conta e que é ainda melhor do que morar em um lugar onde as pessoas falam Português o tempo todo é dividir um espaço com estudantes de outras nacionalidades, o que vai fazer com que a comunicação também seja canalizada para o Inglês, ainda que com sotaques estranhos e possibilidade de absorção de alguns erros gramaticais típicos de gente que, como você, ainda esta aprendendo.
Durante todo o tempo que estiver em casa, se possível, deixe a televisão ligada, ainda que você esteja na cozinha preocupado com o jantar ou cochilando no sofá. Mesmo que você nao esteja prestando atenção, simplesmente ouvir o que esta sendo dito ajuda seu ouvido a ir se familiarizando com os sons em Inglês. Ainda está na primeira fase do aprendizado e a televisão parece mais em grego que em Inglês? Vire fã dos programas infantis, que são muito mais interessantes do que no Brasil. E se o programa é daqueles que vale a pena assistir de verdade, tente não perder a concentração se não estiver entendendo muito. Para ajudar a compreender melhor o que se passa na "telly", uma boa dica é acionar a legenda para pessoas surdas, oferecida pela maior parte das emissoras e que basta ter um aparelho de Tv não muito antigo para captar. Obviamente, elas são em inglês, e tirando as dos programas ao vivo, que entram com alguns segundos de atraso, são ótimas para estabelecer em sua mente a ligação entre o som e a palavra escrita. Da sala de aula para a aula nas ruas
Andando pela cidade, não perca a oportunidade de ler e tentar entender placas, anúncios, letreiros, propagandas e tudo mais que aparecer em sua frente. É uma excelente forma de captar nomes e expressções simples e importantes, como por exemplo, como se chama açougue, padaria, estacionamento, farmácia e coisas do gênero. Se não tiver o que fazer, basta entrar em uma loja de qualquer coisa e lá estão milhares de nomes a serem aprendidos: como se chamam peças de roupa, de calçados, carros, artigos de papelaria, remédios, e mais uma infinidade de produtos. Ao fazer compras nos supermecados, não se ligue apenas nos preços, preste atenção nos nomes dos artigos de higiene, dos vegetais e de tudo quanto é gênero alimentício. Tudo está lá escrito e você nem precisa perguntar a ninguém: basta olhar, ler e memorizar.
Se você anda de ônibus, aproveite o tempo da viagem entre as ruas sempre engarrafadas para ouvir rádio, mas nada de música! Uma boa dica é a BBC Radio Four, que além de noticiários a cada hora, tem programação recheada de entrevistas com gente conhecida, debates entre os ouvintes e várias radionovelas até engraçadas. Isso vai fazer com que você aprenda mais rapidamente a entonação correta das palavras, pegue gírias locais e expressões faladas nas ruas, mas que passam distante dos livros da escola. Não desanime se não conseguir entender absolutamente nada do que esta sendo dito na primeira tentativa: com o tempo seu ouvido se acostuma, e você começa a captar a mensagem quase que de forma natural.
Mas se andar de metrô é a sua opção favorita, na maioria das vezes fica inviável ouvir rádio. Não se preocupe, outras boas oportunidades estão lá para serem aproveitadas. Se posicione sempre perto de gente que esta conversando e fique de orelhas em pé, enquanto faz de conta que não está nem aí para a conversa. Algumas pessoas se mostram abertas a bate-papo com estranhos, e se alguem puxar assunto comentando sobre o tempo ou o atraso dos trens, o que é quase comum, não deixe de tentar manter a comunicação por mais alguns minutos e incluir outros assuntos. Mas atenção: é muito fácil ouvir todas as línguas do mundo em uma viagem de metrô em Londres, se certifique que seus "elementos de pesquisa" estão falando Inglês de verdade!
Lendo e aprendendo
Para os dias mais tranquilos, quando os companheiros de viagem estão introspectivos, ou quando a pilha do rádio comecar a dar sinais de que vai acabar no meio de uma viagem, nada de ficar pensando bobagem. Garanta um dos exemplares gratuitos do Metro ou da TNT Magazine e aproveite para aprimorar sua leitura. Tratam-se de um jornal diário e uma revista semanal, ambos de leitura fácil e diversificada, e que sempre ajuda a reconhecer novas palavras e a fixar na memória formas verbais, conjunções, advérbios e todas aquelas coisas que os professores tanto repetem na escola. Ou, se preferir, carregue seu livro - em bom Inglês obviamente - embaixo do braço. Sem grana para comprar um? Passe um tempinho em uma das inúmeras bibliotecas públicas, escolha suas leituras prediletas, faça sua ficha e pegue emprestado o livro que te despertar mais interesse e vontade de ler! Opção é o que nao falta!
No mais, para qualquer ocasião, nao pense que aquele velho dicionário Inglês/Português que veio na mala é o seu melhor amigo. Antes de procurar por uma palavra da qual você não faz idéia, gaste alguns segundos tentando decifrar o sentido pelo contexto e pelas palavras que você já conhece. Aí sim, para tirar a dúvida, olhe no dicionário, mas dê preferência em um que seja Inglês-Inglês mesmo. Isso é fundamental para fazer seu vocabulário crescer e te forçar a raciocinar em Inglês, de forma que você vai aprender a construir o seu pensamento na nova língua que te aparece como desafio. Quando isso começar a acontecer, ou quando você começar a sonhar em Inglês, pode ter certeza que está aprendendo de verdade.
Ah, e não deixe de considerar a maior união de útil com agradável que você pode encontrar em Londres: se estiver com o coração livre, trate de se apaixonar por um inglês ou uma inglesa. Não tem quem nao aprenda rapidinho com "private lessons" ao pé do ouvido!

No escurinho do cinema...

Uma das capitais do mundo que mais aparecem nas telas de cinema, Londres não poderia deixar de ser também o endereço de várias e interessantes salas de exibição, tanto para filmes nacionais quanto para filmes de todo o mundo. São milhares delas, e se a maioria já está dentro dos padrões da modernidade, como as polivalentes salas de multiplex, outras guardam um certo glamour e muita história. Morando em Londres ou passando por aqui a passeio, a ida a uma dessas salas de cinema é uma boa opção naqueles dias de chuva e frio.

No centro da cidade, o destaque é para Leicester Square, praça que abriga mais de 20 salas em seu redor. Uma delas é o Odeon Leicester Square, maior cinema da cidade, com capacidade para 1.965 espectadores. Tem também o Empire, palco de muitas pré-estréias de filmes e noites de gala do cinema. Por muitas vezes, o transeunte desavisado topa com alguma celebridade de Hollywood entrando ou saindo de lá, ou ainda posando para os jornalistas. Já o vizinho The Other Cinema é novo no pedaço – comemora em 2003 o primeiro ano de exibição. Ele tem apenas duas salas, mas uma ótima proposta de valorização do cinema de arte estrangeiro e filmes independentes de todos os países.
Os não-fumantes venceram uma batalha. Eles conseguiram banir, há bem pouco tempo, o cigarro das salas de exibição do The Coronet Cinema. Ele era o único do país, e talvez o último do mundo, a permitir aos fumantes a regalia de acender um cigarro durante um filme. Ainda que essa curiosidade não esteja mais em vigor, vale uma ida lá em Notting Hill, uma vez que a seleção de filmes em cartaz é sempre ótima. E os cinzeiros, por sua vez, ainda estão acoplados nas cadeiras, para lembrar os velhos tempos.
Ainda na região de Notting Hill, está um dos mais curiosos cinemas da cidade. Citado por Caetano Veloso na música Nine Out of Ten, do disco Transa, o Electric Cinema tem apenas uma sala de exibição, mas é conhecido pela grande variedade de filmes diferentes que passa por ela. Além disso, ele é considerado o mais antigo cinema da Inglaterra, embora volta e meia ameace fechar por falência. A sala de exibição tem espaço para apenas 190 pessoas, mas quem chegar mais cedo pode escolher entre se acomodar nas cadeiras normais ou se esparramar em sofás, de verdade, que são um conforto que vale o preço um pouco mais caro do ingresso.
Com tanta oferta, se existe uma reclamação em relação aos cinemas em Londres, é quanto ao preço que se paga para assistir a um filme em tela grande. O valor de um ticket é muito caro, principalmente se comparado aos de outras capitais, e pode chegar a £20 (ou seja, com o dinheiro que você gasta para ver um filme aqui, poderia ir a pelo menos cinco no Brasil). Mas existem promoções em muitos deles, com preços mais baratos, dependendo do dia e horário, ou para quem se tornar membro. Estudante também paga meia-entrada ou pode comprar ingresso com desconto em vários deles. E tem solução até para o cinéfilo que realmente não pode dar conta desse valor: o Prince Charles oferece uma boa variedade de cinema, a ingressos que custam meros £2,50, independente do dia, hora e programação.
Barbican ScreenLocal: Silk Street, EC2Y 8DSTel: 020 7382 7000Tube/BR: Barbican
Cine LumiereLocal: Queensberry Place, SW7 2DTTel: 020 7073 1350Tube: South KensingtonBus: 19/395/59/70/79/C1
Curzon MayfairLocal: Curzon Street, W1J 7TYTel: 020 7495 0500Tube: Green ParkBus: 38
The ElectricLocal: Portobello Road, W11 2EDTel: 020 7908 9696Tube: Ladbroke GroveBus: 52
Fulham VUE Local: Fulham Broadway Retail Centre, SW6 1BWTel: 020 7385 2025Tube: Fulham Broadway
Gate Notting HillLocal: Notting Hill Gate, W11 3JZTel: 020 7727 4043Tube: Notting Hill Gate
Greenwich thefilmworksLocal: Bugsby's Way, SE10 0QJTel: 0870 010 2030BR: Westcombe Park
Hammersmith UGCLocal: King Street, W6 9JTTel: 0870 907 0718Tube: Hammersmith
ICA CinemaLocal: The Mall, SW1Y 5AHTel: 020 7930 3647Tube/BR: Charing Cross
National Film TheatreLocal: South Bank, SE1 8XTTel: 020 7633 0274BR/Tube: Waterloo
Notting Hill CoronetLocal: Notting Hill Gate, W11 3LBTel: 020 7727 6705Tube: Notting Hill Gate
Odeon Camden TownLocal: Parkway, NW1 7AATel: 0870 505 0007Tube: Camden Town
Odeon Covent GardenLocal: Shaftesbury Avenue, WC2H 8AHTel: 0870 505 0007Tube: Leicester Square
Odeon KensingtonLocal: Kensington High Street, W8 6NATel: 0870 505 0007Tube: High Street Kensington
Odeon Leicester SquareLocal: Leicester Square, London, WC2H 7LQTel: 0870 505 0007Tube: Leicester Square
Odeon Marble ArchLocal: Edgware Road, W2 2ENTel: 0870 505 0007Tube: Marble Arch
Odeon Tottenham Court RoadLocal: Tottenham Court Road, W1T 1BXTel: 0870 505 0007Tube: Tottenham Court RoadBus: 14A/29/73

Links:
www.odeon.co.uk
www.uci-cinemas.co.uk
www.myvue.com
www.ugccinemas.co.uk

Comer barato em Londres

Comer bem e pagar barato, especialmente em Londres, parece frases que não rimam. Mas a verdade é que, embora alimentação seja um dos ítens que mais pesam no orçamento, pesquisando direitinho e sabendo de algumas manhas, dá para gastar bem menos do que se pensa. E o que é melhor, se alimentando com qualidade. E quando você estiver fazendo compras, nunca perca a oportunidade de economizar ainda mais: sempre pergunte se não há desconto para estudante!


Cozinhando em casa
Nem todo mundo tem tempo, pelo menos é o que se alega, para cozinhar em casa. Mas essa é a melhor opção, e não apenas você economiza um monte mas também garante que a comida baratinha saia exatamente com tempeiro ao seu gosto. Outra sugestão é que você compre uma marmita de plástico, que custa em torno de £ 3, e que vai te dar a flexibilidade de fazer sanduíches em casa para carregar na mochila. Sabendo que uma sanduíche feito em casa não custa mais que £0,50, faça as contas de quanto você economizaria em uma semana se entrasse nesse hábito.
Muito popular entre a comunidade estudantil, a rede de supermercados Netto tem tudo o que o brasileiro gosta: bons preços e variedade de produtos. Tá certo que as lojas não oferecem tanto conforto quanto às das redes concorrentes, e se você quiser economizar mesmo, tem até que levar sua sacola de casa, uma vez que as sacolinhas de plástico lá são vendidas para reduzir os custos das compras em si. Mas o resultado final vale a pena, como explica Marcelo Albuquerque, que uma vez por mês enche uma sacola de viagem com as compras do Netto de Acton. “Nossa, eles são campeões de preços baixos e têm muita coisa em lata para quem não sabe cozinhar bem, como é meu caso.”
A rede de supermecados do Netto, que tem origem na Dinamarca, tem crescido rapidamente na Europa, mas se ainda não existe nenhuma loja perto da sua casa, ainda existem formas de economizar no Tesco, Sainsbury ou qualquer outro supermercado de grife mesmo. A dica é estar na hora certa no local apropriado: na maioria dos casos, esse momento é em torno das 18h na prateleira de “reduced”, onde os produtos que estão perto da data de vencimento são recolocados nas prateleiras com preço reduzido. Isso não quer dizer que a mercadoria não serve para consumo ou a qualidade não é das melhores. “Sexta-feira eu comprei uma galinha toda aqui por só uma libra. Foi a festa da galera lá de casa”, contou Michel Santos.
Assim como às sextas-feiras, o primeiro fim de tarde da semana também é ótimo para catar os produtos com preços “reduced”, já que às vezes os supermercados nem sempre conseguem vender todas as mercadorias colocadas nas prateleiras no fim de semana. Mas é importante você checar a data de vencimento antes de encher o carrinho. “Display by” indica o último dia que o supermercado tem de prazo para exibir o produto na prateleira. Já “Use by” é a data de validade em si. Boas barganhas são garantidas um dia depois de feriado bancário, se o supermercado não tiver funcionado!
Do mesmo modo, final de dia é o melhor horário para dar um pulinho na feira-livre – pelas mesmas libras que você compraria uma caixa de morango na manhã, de tarde você sai com três. E por apenas uma libra, se for no mercado de Notting Hill. Aliás, comprar frutas e verduras nas feiras é tradicionalmente mais barato do que em supermercados, especialmente nas feiras de periferia, que são locais renomados pela fama de bons preços, como por exemplo Peckham e Dalston.
Comendo fora
Não é sempre que comer fora em Londres é sinônomo de dar um pulinho no McDonald’s da esquina. Também não estamos falando necessariamente dos “Fish and Chips”, o famoso prato inglês que consiste de peixe e batata fritas, que pode ser tão barato quanto gorduroso. Por menos de £ 5, dá para achar uma refeição decente em um pub legal ou um restaurante que não é ruim – e olha que ainda dá para escolher bem o cardápio. Estando em dupla, tudo fica mais barato. Muitos dos pubs da cidade, como os da cadeia JD Wetherspoon's ou Redan de Queensway, oferecem duas refeições pelo preço de uma, ou seja, você e um amigo escolhem dois pratos do cardápio e dividem a conta de £ 6,99.
Para comer muito e pagar pouco, a melhor opção é escolher um dos restaurantes que oferecem “buffet” ou “eat as much as you like” (“coma o tanto que quiser”). De pizza a comida chinesa, você encontra uma variedade de sabores por menos de £ 5, o que não é muito mais do que um sanduíche com refrigerante em lojas de fast-food. Até comida brasileira você encontra: no Café Mineiro, você mata saudade do feijão tropeiro e do tutu por £ 5 e fica aberto todos os dias da semana. Como é self-service, você pode encher o prato quantas vezes quiser. Infelizmente, não é possível fazer uma marmita para levar para casa, porque nada é perfeito, mas a opção é uma boa para aqueles dias em que a fome é muita e a grana nem tanto assim.
Mas se você optar pelo prato mais típico da Inglaterra, vá com classe. Tem loja de Fish and Chips que merece uma visita só pelo “valor histórico” do local, e outra pelo “good-value-for-money”, ou seja, bons preços. O prestigiado Fryer's Delight é um deles. Com fotos de pessoas famosas na parede, a família que por anos administra o pequeno restaurante em Holborn conserva o ambiente tradicional bem anos 70 e a receita de como fazer com que o peixe fique crocante e a batata frita bem sequinha. Por cinco libras, você ganha um prato cheio com um bom pedaço de peixe, purê de ervilhas e muitas batatas fritas – que aqui são supostamente para serem comidas com vinagre. E tudo acompanhado de uma boa xícara de chá. Com sorte, você esbarra até com as celebridades que são parte da clientela.
Outras dicas
E as opções não param por aí. Para comer ainda mais barato, descubra as cantinas universitárias, que servem bons pratos de comida quente por menos de £ 3, e não são restritos à estudantes da casa. A Universidade de Londres tem vários institutos e faculdades espalhados de Norte a Sul de Londres, e vários deles têm cantinas próprias ou administradas pela união dos estudantes. Independentemente disso, elas são abertas a não universitários. Você só precisa descobrir a mais perto de você!
Em Camden Town, no final de tarde, as barraquinhas gastronômicas da feira passam a vender um prato com o dobro de comida pela metade do preço, apenas £ 2. Porém, se você quiser comer de graça mesmo, até isso você acha. Basta estar passando por acaso no Café 1001, perto do Vibe Bar, na Truman Building) em Brick Lane, mas tem que ser por volta das 22h30. Quer mais barato que isso?
Se tiver umas libras sobrando, compre o guia Time Out “Cheap Eats in London” que lista cerca de 700 lugares para comer sem gastar uma fortuna em Londres – todas as variedades da gastronomia mundial podem ser encontradas em Londres por menos de £ 20! Ele custa £ 6.99 nas bancas, mas uma oferta especial no site
www.timeout.com oferece o guia por £ 4.99.
Alternativamente, sem gastar mais do que o ticket da internet, nesse site fantástico -
http://www.eatinlondon.com/ - você pode procurar restaurantes em toda Londres de acordo com cinco critérios: nome, área, tipo de cozinha, ambiente e, claro, preço! Tudo a dois cliques e por menos de £ 5, ele lista 128 alternativas!

Links e info:
Supermercado Netto –confira o mais perto de sua casa
http://www.netto.co.uk

Fryer's Delight19 Theobald's Road, HolbornLondon, WC1X 8SL

JD Wetherspoon – cadeia de pubshttp://www.jdwetherspoon.co.uk/

Redan1, Westbourne Grove, London, W2 4UA

Cafe 1001101 Brick Lane, London E1 6SE

Sabor Mineiro3 Station Road, HarlesdenLondon NW10 4UX

O que fazer em Londres, sem gastar nenhum tostão

O OiLondres! testou e conta aqui como é fácil se divertir em Londres mesmo de bolso vazio.
Falta de dinheiro não é desculpa para deixar de sair e se divertir em Londres. Nesta cidade o que não faltam são opções de lazer para todos os gostos e bolsos, mesmo aqueles que estão vazios... Confira aqui nossa lista com sugestões para aproveitar bem seu tempo na cidade sem ter que gastar nenhum tostão:

Assistir às performances dos “baskers” – artistas de rua, que se apresentam em Leicester Square (somente lembre-se de sair de fininho quando eles começarem a “passar a sacolinha”).
Caçar as pombas da Trafalgar Square.
Assistir as pessoas entrarem em discussões sem pé nem cabeça na Speakers Corners, em Marble Arch, aos domingos.
Caminhar ao longo do Regents Canal, no trecho que começa na Warwick Avenue e vai até Camden Town. Não deixe de ver os inúmeros barquinhos, estacionados no canal (e repare quanta gente usa esses barcos como uma forma alternativa de acomodação) e veja o zoológico de Londres de graça (ou pelo menos, um pedaço dele).
Vislumbrar todos os tesouros e relíquias que os ingleses roubaram de outras civilizações no Museu Britânico, em Bloomsbury.
Leia todos os livros e revistas de graça, sentado confortavelmente nos sofás das livrarias Waterstones.
Disputar uma partida de futebol no Regents Park, Hyde Park ou no Clapham Common.
Meditar e se livrar de todas as neuroses da vida londrina no Peace Pagoda, o templo budista em Battersea Park.
Ir até a Selfridges, na Oxford Street, e experimentar todas as roupas da Armani. Faça cara de esnobe e diga: “Não ficou bem..”’. Depois, vá até a Harrods em Knightsbridge e pergunte o preço do piano de cauda. Quando obtiver a resposta, pergunte se eles vendem nas cores da bandeira do Brasil.
Ande ao longo do rio Tâmisa com uma capa-de-chuva escura e óculos de sol, fazendo pinta de espião.
Vá até o pub, em final do campeonato, e pegue a melhor mesa. Na hora de pedir a sua bebida, peça pela “tap water” (água da torneira).
Pule a cerca da Legoland. Eu já fiz isso. É fácil.
Desafie a molecada a vencê-lo no jogo da Playstation da Virgin Megastore.

Dicas enviadas por email
Londres proporciona mais do que nós imaginamos. E melhor "it´s quite free". Hoje estou no Brasil, mas uma coisa que adorava fazer em London quando morava na cidade, era ficar como agora no verão Londrino, sentado às margens do Tâmisa, principalmente, próximo ao "London eye", onde sempre acontece vários e eventos, vendo o tempo e as mulheres gringas passarem. It´s too much nice!
Visitar museus de graça!! Todos os museus são grandes em Londres, é impossivel de ver em apenas um dia, se você estiver com o tempo livre no periodo da tarde, é uma otima oportunidade para conhecer os museus... Depois das 16:30 hrs todos os museus liberam, sem ter que pagar.. Não percam....
Essa dica vai para a mulherada: No metro Kilburn Park, (e so procurar pela avenida principal) tem UM MILHAO de lojas HIPER baratas! Roupas, sapatos, casacos, cosmeticos a precos realmente populares! Lojas como a Primark por exemplo, sao enormes e tem de tudo! Voce vai encontrar casacos iguais aos da Oxford Circus que la custam 30pounds, por 10pounds! Sem contar que da para se sentir um pouco em casa naquele clima de compras que a gente so faz em Shopping!!!!
Entrar nos pubs e bares de Piccadilly ou festas de brasileiros, antes das 9:00, pq ai vc não paga nada e esperar até as 10h30 até começar o som.
Sports Cafe, nao paga antes das 9 da noite pra entrar...depois das 10:30, a pint eh apenas 1£!!! hehehe. Tem muito brasileiro la!
Ir ao Planet Hollywood (Trocadero-Picadilly), ver todo o " museu" de itens usados em filmes, maquetes cinematograficas, personagens, etc.. Eh so entrar e dizer que vai ao restaurante... olhe tudo e caia fora pq um Hamburguer la' eh 11,00 pounds + 13% service charge e + Tips :)
Show gratis do Paulinho da Viola dia 15 de agosto(domingo) Burgess park Canberweel London SE5. metro mais proximo Elephant e Castle
Que tal ir até COVENT GARDEN as domingos e escutar os músicos que tocam lá no centro por uma hora cada um .. é meu lugar favorito de londres.

Tire o gato da sacola...

Mesmo quem já está em Londres há tempos e domina o inglês às vezes se depara com frases que parecem uma coisa, mas querem dizer outra. São as idiomatic expressions...

Por Gabriela Boeing


Então você está vivendo há um ano em Londres, frequentando a escola todos os dias. Melhorando um bocado na gramática e ampliando o vocabulário. Um dia, você escuta em uma loja "It's raining cats and dogs outside!". Peraí, chovendo gatos e cachorros? Isso quer dizer que está chovendo muito lá fora. E que é bom você preparar os ouvidos porque os britânicos usam as expressões metafóricas (eles chamam de idiomatic expressions) "pra burro". E, mesmo que sejam usadas bastante no dia-a-dia, a origem destas expressões são bem antigas e com explicações diferentes. A expressão “raining cats and dogs”, por exemplo, encontra diferentes explicações. A mais antiga delas vem da Mitologia Nórdica. Acreditava se que gatos tinham poder sobre as tempestades e cachorros eram símbolos de fortes ventos. Então quando uma tempestade muito violenta ocorria, as pessoas daquela época acreditavam que os dois animais estavam trazendo a chuva (no caso os gatos) e os fortes ventos (os cachorros). Uma outra explicação, um pouco mais convincente, diz que no século 17, quando as ruas das cidades da Inglaterra ainda não tinham a infra-estrutura adequada, se houvesse uma chuva muito forte era normal que cães e gatos morressem afogados nas enchentes e, claro, os corpos passavam boiando pelas ruas, gerando comentários de que teriam vindo com a chuva. Outra expressão que usa um animal como metáfora é a “sick as a parrot” (doente como um papagaio), usada para quando uma pessoa está mal do estômago e vomitando muito. A expressão original era sick as a dog, datada de 1705, que era usada para dar uma forte idéia de estado físico deplorável. Referia-se ao cachorro porque o animal era normalmente ligado a coisas negativas. Depois do cachorro, gato, rato e cavalo foram usados na expressão “ sick as...”. A versão moderna "sick as a parrot" tem origem nos anos 70 e era bastante usada mais para mencionar um estado mental depressivo do que um estado físico.Há uma série de expressões que são bem mais agradáveis e usadas para descrever um estado emocional positivo. Como “over the moon”, “head over heels” e “spring on the steps”. Guarde as três na agenda no caso de você se apaixonar por alguém britânico. Pode impressionar bastante se você disser para a tal pessoa que ela te deixa "over the moon". A nossa equivalente a essa expressão é estar no mundo das nuvens, em um sentido de muita felicidade. A mesma felicidade pode ser expressada com o "spring on the steps", que é como você dissesse que anda tão feliz que anda por aí praticamente dançando. Se você se apaixonar perdidamente, diga que você está com “head over heels in love”. Soa bem esquisito, já que não há outra maneira para andar que não seja com a “cabeça acima dos saltos”, mas é para dar a idéia que cabeça anda muito acima do que o normal. Se você quer dizer que alguém anda por cima, diga que ele ou ela está “on the crest of a wave”, que nada mais é do que estar no topo, na “crista da onda”. Sabe o nosso "matar dois coelhos com uma cajadada só"? Por aqui, muda-se o bicho e a arma e tem-se "kill two birds with one stone". E não são poucas as expressões que se referem a animais. Mais uma para falar do mau tempo: “the weather is good for the ducks” (o tempo está bom para patos). Essa é mais comum entre os mais velhos. Você deve ouvi-la de pais acima dos 50 e avós. E, claro, para falar da chuva, bastante comum por aqui. Se alguém te pedir “ put the cat out of the bag” (tire o gato da sacola), está te pedindo para contar o segredo. Outra que fala de segredo é a "skeleton in the cupboard", que significa que a pessoa tem um grande segredo, provavelmente um escândalo, muito bem guardado. Mas se a pessoa, um dia, tomando um café com você, resolver te contar o grande segredo? Fique sabendo que isso será "out of the blue", que significa apenas do nada.Há várias outras expressões sendo usadas por aí, então preste atenção e amplie seu vocabulário com o que não se aprende nas escolas. Se você tiver curiosidade em procurar a origem das expressões, recorra aos dicionários especializados (Dictionary of Idiomatic Expressions) ou à Internet. Um site que reúne bastante curiosidades é o http://www.worldwidewords.org/





You can be better ...

Como ficar fluente em inglês !

Ser um aluno assíduo no curso de inglês não é o suficiente para obter fluência no idioma. Saiba como aproveitar ao máximo seu período aqui em Londres e volte ao Brasil dominando o inglês como poucos Por Flavia Correia Abril/2006 Muita gente pensa que é só chegar em Londres, passar alguns meses aqui e pronto: você volta ao Brasil dominando completamente o inglês! Mas, infelizmente, a realidade não é bem essa. Como muitos sabem, Londres é uma cidade cosmopolita, pois recebe bastante influência cultural de diversos países, afinal, aqui estão pessoas de praticamente todo o mundo! Isso dificulta muito o processo de aprendizagem do idioma, uma vez que é possível viver anos na Inglaterra sem entender uma palavra de inglês. Acredite! Se o seu objetivo é obter fluência no inglês, você precisa ir além de freqüentar a escola todos os dias. Isso é importante, mas não o suficiente. Você precisa estar em contato com o idioma o maior tempo possível, e algumas técnicas podem ajudá-lo a ficar fera! Uma boa dica é ler tudo o que puder em inglês. Ter acesso a mídia londrina não requer gasto algum e é uma excelente maneira de enriquecer seu vocabulário. Jornais como o Metro e o City A.M. e revistas como a TNT Magazine e a Jungle Drums (bilingue) são distribuídos gratuitamente. Para os internautas, a dica é acessar o site da BBC Brasil, que tem um link muito interessante chamado "Aprenda Inglês". Por meio desse link, você tem acesso a algumas reportagens da BBC escritas em inglês e narradas com áudio, para ajudar não só na leitura como também na pronúncia correta das palavras. Algumas expressões específicas são grifadas e apresentam o significado em português logo abaixo. Também nessa área do site, você encontra a seção "Pronnunciation tips", com dicas de como pronunciar corretamente as palavras, especialmente aquelas que têm a grafia semelhante, como "ship" e "sheep", por exemplo. Tem também a seção "Communicate", que permite ao usuário trocar idéia com outros iniciantes na língua do mundo todo. Entretanto, relacionar-se com falantes nativos da língua é, sem dúvida, o melhor jeito de estar em contato com o idioma, treinando o ouvir, o falar e a maneira certa de pronunciar as palavras e dar a entonação correta às frases. Fazer amigos é sempre bom, melhor ainda é quando existe um interesse comum e vocês podem ensinar um ao outro, não é? É com esse objetivo que alguns brasileiros fazem uso aqui da chamada "language swap", uma "aula de idioma" um pouco diferente e bem proveitosa. Trata-se de aprender inglês com um britânico que tem interesse em aprender o português! Parece estranho? Você deve estar pensando: "Mas que inglês tem vontade de aprender português ?!" Pois saiba que muitos deles, pelos mais diferentes motivos. A secretária executiva Priscila Oliveira, 27 anos, mora em Londres há um ano e diz estar impressionada com a quantidade de retorno que recebeu do anúncio que colocou em um site oferecendo seus conhecimentos de português em troca do inglês: "Nunca havia tentando, é a minha primeira vez, mas estou gostando. Recebi e-mails de advogados, funcionários do governo, professores de inglês... Gente que foi ao Brasil e amou e agora quer aprender o idioma." Mas ela faz um alerta: "Procure fazer este tipo de troca, mas, é logico, tome muito cuidado, vá acompanhado ao encontro, não marque em casa, escolha cafés, parques, sempre lugares públicos. No caso das mulheres, recomendo que falem que têm compromisso, isso distancia homens que se aproximam com segundas intenções". Para a jornalista Andrea Vasquez, 26 anos, "é muito importante estar em contato com as pessoas que falam a língua inglesa como primeiro idioma e não apenas relacionar-se com estrangeiros, que normalmente cometem os mesmos erros que nós, especialmente os de língua latina". Andrea, que está em Londres há um mes e faz swap com duas pessoas de origem britânica, dá outras dicas para o contato freqüente com o idioma: "Ler muito, deixar sempre a tv ligada quando não estiver com outras pessoas e tentar aumentar o ciclo de amigos em toda e qualquer possibilidade. Ouvir é uma das grandes dificuldades quando chegamos aqui, principalmente ao telefone. Então, para isso, já apelei inclusive para solicitação de informação sobre serviços. Por exemplo, me cadastrei em site de plano de saúde para que o corretor me ligasse. Assim, posso ouvir sem compromisso!" Portanto, se você realmente pretende aprimorar seu inglês, corra atrás, vá além das três horas por dia entre as quatro paredes da sala de aula, and improve your language skills!
Links relacionados:
http://www.bbc.co.uk/portuguese- BBC Brasil
http://www.jungledrums.org/- Revista Jungle Drums (bilingue)
http://www.gumtree.com/- Para anuncios de language swap